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Dois erros que podem prejudicar o faturamento na saúde pública

Por Redação em às | Foto: Divulgação

O faturamento é a área responsável pela gestão das contas médicas e hospitalares geradas a partir do atendimento a usuários em unidades de saúde. 

Até abril de 2006, o processamento das AIH- Autorização de Internação Hospitalar em unidades do SUS – Sistema Único de Saúde era feito de forma centralizada pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Informática. Com o avanço da Tecnologia da Informação e em conformidade com os princípios do SUS, tornou-se necessário estabelecer mecanismos para a sua descentralização.

Assim, após amplo processo de discussão com gestores estaduais e municipais, o Ministério da Saúde editou a Portaria MS/GM nº 821/04, determinando a descentralização do processamento do SIH - Sistema de Informações Hospitalares para Estados, Distrito Federal e municípios plenos. Isso representou um avanço no processo de autonomia e ampliação da capacidade de gestão local prevista no SUS.

Porém, o que seria um avanço, em muitos locais se tornou um “câncer”, que, de forma silenciosa, vem consumindo as secretarias que possuem menos estrutura.

Os processos de capacitação, informatização e comprometimento dos gestores com o setor são colocados em segundo plano. O resultado disso são estruturas precárias tanto fisicamente quanto de colaboradores e sistemas, sendo que o principal alvo se tornou o caixa dessas secretarias. Por isso, elas passaram a ter menos poder de comprovar sua produção, arrecadando cada vez menos.

O mais afetado nessa falta de engajamento é o usuário da ponta, que sem o financiamento correto, passa a ter recursos limitados para a promoção de uma saúde de qualidade.

A famosa frase “saúde não tem preço, mas tem custo para os gestores de saúde pública não se aplica em muitos locais, pois o que vemos na prática é a falta de comprometimento em buscar formas de custeio legais e eficientes para sua saúde financeira.

Observamos em nossa experiênc

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