Economia

Mercado reduz previsão de inflação; expectativa de crescimento econômico também é ajustada para 2025

Por Redação em às | Foto: Divulgação

Atualizações divulgadas nesta semana mostram que a perspectiva para 2025 da economia brasileira continua sendo revista com cautela. Segundo o mais recente levantamento, a estimativa das instituições financeiras para a inflação oficial — medida pelo IPCA — caiu para 4,46%, situando-se dentro do teto da meta perseguida pelo Banco Central do Brasil (BC).

Já a projeção para o crescimento da economia via Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 permanece mais modesta, estimada em cerca de 2,16%, segundo o boletim mais recente.

Fatores por trás das revisões

O recuo nas expectativas reflete uma combinação de fatores: desde a desaceleração da atividade econômica — em parte estimulada pelos juros elevados e restrições ao crédito — até uma desaceleração no ritmo de crescimento da massa salarial e da população ocupada no país.  Por outro lado, a inflação mais contida tem a ver com a valorização do real, menor pressão sobre tarifas públicas e redução de custos em setores como indústria e agropecuária. 

Consequências para famílias e empresas

Para famílias, a expectativa de inflação mais baixa pode ajudar a aliviar parte da pressão sobre preços — sobretudo de alimentos, energia e transporte —, embora o poder de compra ainda esteja vulnerável devido ao crédito mais caro e à desaceleração dos salários. Para empresas, a retração no ritmo de crescimento e o aperto de crédito dificultam investimentos, expansão e contratação de novos funcionários.

Para analistas e decisores, o desafio continua sendo equilibrar — no próximo ano — estímulo ao crescimento sem sacrificar o controle inflacionário.

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